terça-feira, 30 de novembro de 2010

Vídeos

Apresentação na EMEI Vital Brasil


Wesley, improviso com o CD fora de ordem.



Hoje, nosso grupo de teatro (ainda sem nome definitivo) apresentou-se no EMEI Vital Brasil.




Usarei esse espaço para me dirigir ao grupo:


Galera, fiquei impressionada com a capacidade de vocês em adequarem-se ao espaço cênico, em suprirem a falta de uma atriz ( valeu Aninha) e de superarem a frustração por não terem concluído a apresentação do dia 25 com a falta de energia elétrica no CEU São Rafael. Experiência, galerinha, experiência!!!
É isso ai, esse é o espírito do teatro. Cada apresentação é uma estréia. Cada local tem seus aspectos positivos, e vocês souberam tirar proveito do que o espaço tinha para oferecer.

Valeu!!
Amanhã tem mais

Ana Toséti (ou Palindrômica)






segunda-feira, 22 de novembro de 2010

terça-feira, 28 de setembro de 2010

O arrebol anunciou....







Por que fazer teatro numa época em que a sociedade está dominada pelos mass midea?
O cinema, o vídeo, a televisão preenchem quase que integralmente nossa “necessidade narrativa”. Contar histórias presencialmente é coisa do passado, da vovó ou então da Carochinha.
Assistir a um filme num DVD é mais fácil do que ficarmos calados e prostrados diante do contador de histórias; e ainda temos o poder de pausar a narrativa no momento que bem entender para fazer outra coisa que julgarmos mais importante.
Porque fazer teatro com crianças e adolescentes?
Teatro faz bem à alma, aumenta a auto-estima, estimula a amizade e aumenta os laços afetivos, diminui ou extingue preconceitos, promove a interatividade entre platéia e atores, é o espaço de exposição de sentimentos, enfim, o teatro é um meio de se criar realidades como nas brincadeiras infantis de “faz de conta” nas quais cada criança é aquilo que sonha ser.
Fazer teatro com crianças e adolescentes é indicar um caminho. Uma emoção.
Sábado dia 25 de setembro o grupo de teatro da EMEF Claudio Manoel da Costa apresentou , numa sessão para os pais, o espetáculo de formação O Arrebol.
Coordeno as oficinas desde abril desse ano e sei de todo o processo: dos exercícios de expressão corporal passando pelas improvisações até os ensaios de canto coral. Do muito que essas crianças e adolescentes já experimentaram - da alegria de fazer um personagem passando pelo cansaço de tantos ensaios até o nervosismo da estréia. Mas no final, quando todos em equipe curvamos e agradecemos perante o público que aplaude, ficamos, tanto eu quanto os atores mirins, com a alegria da sensação da missão cumprida e de que vale a pena.
Porém foi só uma sensação. É só o começo de uma trajetória de busca pela expressividade singular e coletiva.
Que venham novos encontros em oficinas, novos exercícios, novos desafios, novas realizações.

Fizeram uma pergunta para Brecht, um famoso dramaturgo alemão: O senhor acha que o teatro pode transformar o mundo?
Ele respondeu: Não. O teatro pode transformar o homem e o homem pode transformar o mundo.

Eu acredito que o mundo do homem que se envolve com qualquer tipo de arte se transforma. Isso é humanização.

Obrigada a todas as pessoas : alunos, alunas (atores ou operador de som e luz) mães, pais, avós, professoras, professores, coordenador pedagógico, enfim, todos que de alguma forma contribuíram para a realização desse dia especial.

Prof. Ana Toséti

domingo, 15 de agosto de 2010

Falta de tempo


Ops!! Última postagem em maio? Uau!! Faz tempo que não atualizo esse blog...que feio.
Perdoem-me.
Mas, tudo tem um motivo. Estou numa correria danada com a oficina de teatro...
Ensaios....
Flores...folhas....figurinos....ensaios.....falar com mães e pedir socorro na confecção de figurinos...ENSAIO....precisamos de muito ensaio.

Mas....no final tudo dá certo!!!

Como prometido ao Grupo....e que grupão!!! Seguem imagens das oficinas e dos ensaios. De bônus, o depoimento da mãe do dedicado e talentoso Kelvin.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Dinâmica leitura










Demorou, mas aqui vão algumas fotos e um vídeo das apresentações dos alunos da quinta série B.


A turminha está empenhada na leitura das fábulas, estou gostando de ver.





(Olha que bacana hein Jonata. A Larissa torcendo por você... dando maior apoio...e você leu direitinho HUHU!!)


Regiane e Camila, parabéns pelo esforço. Fizeram bonito na sala de aula. Nem precisei marcar nada.
Durante uma aula eu comentei sobre os trabalhos com fábulas das 5as séries do ano passado e sugeri que fizessem algo parecido esse ano.
Certo dia, aparecem as duas de sacolinha com personagens e livro nas mãos dizendo que iam apresentar uma fábula para classe. Grande iniciativa. Deu pra perceber a empolgação de vocês duas. Acabou contagiando os outros alunos da classe. Legal!!!
Tomara que gostem da conclusão do vídeo.
Agradeço ao poie Wilson que auxiliou as meninas na gravação do áudio.
Aproveito para pedir desculpas pela demora de novas postagens. É que agora, além das aulas de Português e das fábulas, estou muito envolvida com as atividades teatrais da Oficina, ai já viu... sem tempo para postar...

Quando paro em frente a um computador é para preparar aulas, montar apresentações ou vídeos, editar o áudio da peça.... Pois é, no meio dessa correria toda o blog ficou meio abandonado.
Hoje mesmo, pela manhã, recorri ao São Kelvin, o pequeno-grande amigo da escola, para dar uma ajudinha aqui no blog. Agora vai!!
Ah... Não esqueci não...Assim que sobrar mais um tempinho, mostro um pouco das oficinas de teatro.
Até breve, espero.
Prof Ana Toséti

terça-feira, 13 de abril de 2010

HQ – DIA MUNDIAL DA ÁGUA

A água é um recurso valioso e indispensável para a sobrevivência dos seres vivos.
O ser humano precisa tomar consciência da importância de economizar e preservar esse bem.
Trabalhos feitos por alunos do 2º ano C – Ciclo II.

Profª Rosemeire Zanette Fernandes (Ciências).

sexta-feira, 26 de março de 2010

Os avanços tecnológicos e o homem

O desenho de uma criança representa o que ela entende do objeto, ou melhor, ela consegue estabelecer um conceito, expressar o significado de um objeto através do desenho.

Num dia desses a inspetora Sueli estava com os alunos da 5 série e pediu para que eles desenhassem as diferenças no modo de viver antes e depois de alguns avanços tecnológicos.




Ai estão os desenhos. Agora vamos para a parte que me cabe. O texto. Vamos discutir bastante o assunto em sala de aula e produzir textos de opinião a partir dos desenhos deles.


Obrigada inspetora Sueli pelo rico material que os alunos produziram orientados por você. Como você, eu também acredito que todos os funcionários de uma escola são educadores capazes de desenvolver atividades educativas dentro ou fora de uma sala de aula.


Prof.Ana Maria

quarta-feira, 10 de março de 2010

SEQUÊNCIA DIDÁTICA – O CONTO MARAVILHOSO

DESCRIÇÃO
Aproveitamos a leitura do Conto o Ganso de ouro dos irmãos Grimm para desenvolver o conceito de anti-herói e de personagem protagonista.
Partimos da leitura compartilhada do conto O ganso de Ouro.Após a leitura, os alunos foram questionados sobre as características de João Bocó e por que ele é o personagem principal da narrativa.
Procedemos então, ao conceito de personagem protagonista – herói ou anti-herói, personagem antagonista e secundários.
Os alunos foram convidados a expor suas opiniões, confrontadas com as dos colegas, a respeito das características do personagem Shrek e as dos príncipes encantados dos tradicionais contos de fadas.
Como produção de texto, foi solicitado aos alunos que desenvolvessem individualmente uma possível pequena narrativa com o personagem Shrek.
Como havíamos revisto a pontuação apropriada nos diferentes tipos de frases, tornou-se importante que nos textos houvesse essa preocupação: utilizar os sinais gráficos para dar as intenções das falas dos personagens, assim como a do narrador.
Tempo estimado – 5 aulas de 45 minutos
público -alvo - alunos das 5 séries

SEQUÊNCIA DIDÁTICA – O CONTO MARAVILHOSO
PERSONAGEM PROTAGONISTA – O ANTI-HERÓI


PROBLEMATIZAÇÃO
Contradição - como os alunos concebem um herói X O protagonista anti-herói.
(João Bocó de O ganso de ouro e Shrek)
Situação - problema

SISTEMATIZAÇÃO
Diálogo – da situação- problema – o modelo consagrado de herói.
Discussão a partir do saber imediato do aluno- chegar a um conceito de personagem anti-herói – saber cientifico.

PRODUÇÃO DE TEXTO
– Expressão do aluno do saber aprendido.


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Produções de texto - (transcrições)

O HERÓI SHREK - por Jaqueline Camargo Moreira



















Era um lindo dia ensolarado, Shrek saiu em busca de aventuras. Logo a sua frente apareceu um gato usando bota e pediu para que Shrek o adotasse:
- Por favor, fique comigo. Estou sozinho nesse mundo.
Shrek ficou com tanto dó que o adotou:
- Tá bom, vamos!
Andaram tanto, até que no caminho acharam um burro que também quis os acompanhar. De tanto insistir acabaram deixando.
Tornaram-se muito amigos e foram morar juntos num pântano.
Um dia, o burro saiu para andar pelo pântano. Muito distraído, caiu em um lago que se chamava: “O lago fedido do pântano”.
Desesperado, ele agarrou um pedaço de madeira que boiava no rio e começou a grita:
- Socorro! Alguém me ajude!
Então Shrek captou os seus gritos de longe e seguiu sua voz. Enfim, encontrou o burro. Pegou uma corda com um gancho e amarrou bem firme na beira do lago, então puxou o burro.
Voltaram para o pântano onde encontraram o gato engasgado com uma bola de pelos, a ponto de morrer, e mais uma vez Shrek teve que salvar seu outro amigo dando-lhe uma pancada nas costas fazendo – o por para fora a bola de pelos que tanto o incomodava.
Assim, Shrek se tornou um grande herói salvando a vida de seus amigos, sem precisar de voar e de super poderes como costumam ser os super-heróis.
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A MISSÃO DE SHREK- por Matteus Luiz A. Silva

Era uma vez, no pântano, o CMUSSS (Comitê de Missões Ultra Secreta Secretamente Secretas), bateram na porta da casa de Shrek:
- Sr. Shrek, temos uma missão para o Sr.!
- Para mim? Vocês devem estar confundindo o pântano!
- Qual o seu nome?
- Shrek!
- Existe outro Shrek que mora em um pântano?
- Não.
- Então estamos no lugar certo.
- Uma missão? Vamos nessa! Disse o burro.
- Uma mission? Vamos niessa! Disse o ato ao mesmo tempo que o burro.
- Vai lá querido. Disse Fiona.
- Mas e as crianças?
- Eu cuido das crianças, elas vão ficar bem!
- Ta, eu vou.
- Nós também.
- É isso ai! O que é uma grande missão sem o burro e o gato?
- A sua missão é a seguinte: ...
Então o homem abriu o pergaminho e começou a falar:
- Você terá que resgatar o Rei Arthur dentro do castelo da Transilvânia, que está cercado pelos dez maiores e perigosos dragões que já existiu, e dentro do castelo há o mais perigoso deles, o Dragão Negro, que está guardando o rei, de restam 32 horas para o dragão comer o rei Arthur.
(dez segundos de silêncio)
- Então vamos embora. Disse Shrek.
- É isso ai, Shrek, Burro e Gato de volta à ação. Disse Burro.
Todos sentiram um grande vento, era o dragão vermelho chegando.
- Fiona, não me espere para o jantar.
- pode deixar querido.
- Espere Shrek, tome, pegue esse relógio.
- Pra que?
- Esse relógio marca quanto tempo falta para o dragão comer o rei.
- Hum, valeu.
Eles levantaram vôo e ficaram 5 horas voando até o castelo (27h – resto do tempo).
Eles voavam sobre as nuvens e, por sorte, não foram acertados por uma enorme bola de fogo, eles deram um mergulho enfrentando os cinco piores dragões.
(15h) Shrek entrou no castelo, deixando Burro e o Dragão vermelho na batalha fora do castelo, ele e o gato seguiram em frente (13h) e deram de cara com os quatro dragões, e começaram mais uma batalha, (5h) Shrek seguiu em frente deixando Gato com os dragões. (4h)
Shrek entrou em uma sala e encontrou o Dragão Negro dormindo, na parede estava preso o Rei Arthur.
- Shrek!!!!!!!
Mas o berro acordou o dragão. Shrek pegou uma espada, mas o relógio apitou. Quando Shrek olhou, soube que era tarde demais. (00h)
Shrek sabia que não havia que não havia nada a fazer, pois o Dragão Negro tinha a fama de quando estava com fome, ninguém conseguia pará-lo. Mas Shrek pensou rápido, viu o lustre de ferro no teto, cortou a corrente e o lustre caiu na cabeça do dragão, parecia uma coleira. Shrek soltou Arthur, subiu em cima do dragão e foi atrás de Gato e Burro.
Depois fugiram, Shrek e Gato em cima do Dragão Negro, Burro e Arthur em cima do Dragão Vermelho, entregaram o rei, voltaram para o pântano e foram felizes para...

Obs. Shrek treinou e ficou com o Dragão Negro (e o transformou em vegetariano) e pediu para o CMUSSS para nunca mais entregarem missões a eles (tirando Burro, Gato e o Dragão Vermelho).

Prof. Ana Maria

terça-feira, 2 de março de 2010

Sugestões para produção de textos e teatro

Fonte: Jornal Estado de São Paulo, 17 de julho de 2002

Teatro ou literatura para criança não precisa ser boba, simples, ridícula. É essencial parar de tratar as crianças como seres inferiores e oferecer a elas textos adequados:
Não é preciso explicar tudinho ao pé da letra. As crianças são capazes de entender metáforas, sugestões, símbolos - e é disso que é feita a arte. Histórias com algumas sutilezas ajudam a criança a se identificar com o que está vendo à sua própria maneira, e permitem que ela elabore seu próprio mundo e seus problemas.
A linguagem deve ser fácil, acessível, compreensível, mas isso não quer dizer que se deva simplesmente encher a peça de bordões, gírias e piadas conhecidas. Pode-se usar algumas palavras diferentes, novas (seguidas de explicação no próprio desenrolar do texto), enriquecendo a narrativa.Também não é necessário fazer teatro na velocidade de videogames e com todos os recursos tecnológicos da TV - "porque é com isso que as crianças estão acostumadas; esta é a linguagem do mundo de hoje". A linguagem rápida e tecnológica, é sim um recurso interessante, mas se usada com coerência e comedimento. Não é necessário atropelar a fantasia infantil, nem a magia, que um conto leve, poético, é capaz de oferecer.
Teatro infantil sempre acaba com uma lição de moral, certo? Errado! Texto infantil precisa ter um teor didático, explicativo, correto? nem tanto!Textos, fábulas, lendas, contos de fadas, retratam situações com as quais a criança deve se identificar livremente. Ao encerrar uma peça com uma moral explícita, você pode estar impedindo o público de retirar outras lições, outras soluções - "cada caso é um caso" - "cada cabeça uma sentença". Para cada momento da vida de uma criança, ela pode vivenciar na mesma história situações diferentes e essa possibilidade é que torna uma história atraente, e que faz com que a criança queira ouvir várias vezes o mesmo conto.Também não é necessário "dourar a pílula". Os contos de fadas originalmente eram muito mais cruéis que hoje. Com todos os finais felizes e açúcar adicionados a eles, perderam um pouco da capacidade de fazer as crianças amadurecerem. Texto para crianças precisa fazê-las pensar, e não ser um passo atrás.
A questão da faixa etária alvo também não deve ser tão limitadora e rotulante. Um bom texto infantil, com qualidade literária, bem escrito, com diálogos inteligentes será agradável e interessante também para os adultos e acompanhantes; mesmo que o tema seja infantil.
Enfim, como em qualquer produção para criança, é preciso respeitar a inteligência delas, ser amigável, natural e verdadeiro.

Professora feliz!



Querida professora Soninha.


No ano passado trabalhei um semestre com você na sala de informática e sou testemunha de sua alegria. Dá pra perceber que você sente muito prazer no que faz; o carinho de seus alunos diz tudo.


Este ano, voltei a dar aulas de Português e estou com seus, agora, ex-alunos.
Todo dia algum deles me pede pra te mandar um beijo, então resolvi colocar o seu sorrisão aqui para os seus queridos pupilos comentarem e te mandarem os tão desejados beijos.

Olha só, colocamos no plural que sentiríamos saudades, mas estou com quase todos eles este ano.
Obrigada pelo presentão!!!!
Prof. Ana Maria