quarta-feira, 10 de setembro de 2008

ESTILO DE MÚSICA - A História do Black

Na década de 60 a música negra tornou-se conhecida quando o canto religioso Gospel começou a ser divulgado nas rádios, passando a ser conhecida como Soul (alma).
Alguns anos depois o ritmo do Soul foi acelerado, surgindo o Soul ritmado, mais conhecido como Funk Soul. Dos anos 70 até hoje o Black Music sofreu várias evoluções entre elas, as que mais se destacaram: Funk Soul dos anos 70, Flash Back dos anos 80, Charm em meados dos anos 80 e R&B. A mistura do Charm com o ritmo do Rap Norte Americano dos anos 90, fez com que Usher, Snoop Dog, Nelly e outros lançassem um ritmo envolvente que revela toda arte e magia de dançar a dois, com um contato visual bastante rico e cheio de alegria.
Para o antropólogo Hermano Vianna, a mania não é de hoje, nem brasileira. Hermano vê um fenômeno que ultrapassa o território nacional. "Há música influenciada por ritmos negros, como Hip Hop, Drumn'bass e House, dominando as trilhas de filmes indianos. Há meninas japonesas que se tostam em máquinas de bronzeamento artificial só para ficarem parecidas com jamaicanas, e, no Brasil, símbolos nacionais, como samba, mulata e também nosso estilo de futebol, são produtos da cultura negra. Não é de espantar que o Black vire moda. Sempre foi meio assim”.
Influência e Estilo
Com a explosão do Black Music nas paradas, muita gente adotou o estilo. Influenciados pelos clipes de 50 Cent, Eminem, Beyonce e Stacey Ferguson, eles passaram a adorar o estilo desses artistas. Os clipes influenciam muito o visual, principalmente o das meninas, que, quando vão para as baladas Black, inspiram-se em Jennifer Lopez e Beyonce para compor seu visual, com direito a calças de cintura baixa, regatas e casaquinhos. No final, todas se vestem igual. Os garotos estão assumindo o estilo Black Power, tendo orgulho do cabelo. "Meu pai não gosta, fala que pareço um mendigo. Até me gozaram, dizendo que tinha um capacete na cabeça, mas não ligo", conta Pedro, 15 anos, confessando que a cabeleira é seu diferencial para atrair garotas. "Teve até uma menina que pediu para passar a mão nele, muitas gostam, consideram bonito, mas já teve uma que achou nojento”, conta. “Afinal, o mercado está muito competitivo". Apesar de não se considerar um "neoblack", entre suas influências musicais estão Marcelo D2 e 50 Cent. O Movimento Black entrou na vida de Aliane Fátima Silva, 19 anos, por "osmose". Ela, que é branca com cabelos lisos, nunca foi "com a cara" das músicas do gênero, até que começou, há cinco anos, a namorar um menino negro. "Antes odiava o som, mas, de tanto ouvir o que ele ouvia, gostei”. Ele passou a levá-la a lugares em que só rolava música Black, e ela sofreu certo preconceito de ser branca no local. "As pessoas se perguntavam, o que essa branquela está fazendo aqui? Algumas pessoas acham que é um som só para negros, mas é para todos”.

Aluno: Yago Alves de Oliveira 8ºE

OPINIÂO - Quem ajuda é o Senhor do Bonfim

Ao ler uma reportagem que saiu na revista “Isto É” em 23/07/2008 sobre o que os jovens pensavam a respeito de vários temas, dentre eles religião, profissão, política, sexo e família, comecei a pensar a respeito.
Cheio de otimismo em relação ao futuro, segundo a pesquisa da UNESCO, o jovem gosta da família, segue sua fé sem se importar muito com religião. Está mais consciente sobre as doenças sexualmente transmissíveis (DST) e odeia política partidária.
Com uma confiança, até excessiva em alguns casos, o jovem não tem muito preparo para enfrentar o que vem pela frente. Muitos dos rituais de passagem para a vida adulta, hoje não dizem nada, como é o caso do vestibular, da carteira de motorista e a iniciação profissional. Na maioria das vezes, continuam inseguros.
Nas diversas classes sociais, os jovens possuem valores parecidos e oportunidades desiguais. Uma parte dos jovens sabe que o estudo é imprescindível para deslanchar na vida adulta, porém não vale nada um diploma sem uma boa rede de relacionamentos para conseguir um bom emprego. É, nessa parte, que o jovem de classe média/média e classe média/alta leva vantagem sobre o jovem da periferia, pois o ambiente facilita contatos e relacionamentos que mais tarde transformam-se em indicações e cargos de confiança nas empresas.
Para piorar a situação do jovem, na periferia, muitos não dão valor à educação, enquanto, aqueles que querem aprender, recebem do poder público um ensino muito abaixo do exigido pelo mercado qualificado de trabalho, restando, na maioria das vezes, os sub-empregos que pagam salários baixíssimos.
O jovem que é esperto deveria se dedicar ao estudo e perguntar aos adultos como ganhar dinheiro com uma boa profissão ou com um bom negócio. Já os desinteressados, restam rezar para o senhor do Bonfim como diz a música “Madalena” de Gilberto Gil.

Hudson A.Valinhos

“Fui passear na roça
Encontrei Madalena
Sentada numa pedra
Comendo farinha seca
Olhando a produção agrícola
E a pecuária
Madalena chorava
Sua mãe consolava
Sua mãe consolava
Dizendo assim
Pobre não tem valor
Pobre é sofredor
E quem ajuda é o
Senhor do Bonfim”

(Gilberto Gil)

DIA DE QUEM CUIDA DE MIM

Saiu no Jornal Papo Cabeça

A escola preparou um encontro diferente com os pais dos alunos no dia 3 de julho. Cada aluno convidou aquela pessoa que realmente cuida de sua vida: pai, mãe, tio, tia, avó, entre outros, para ser homenageada. Foi um dia inteiro de festas. A programação contou com apresentação de teatro, grupo de coral, banda de rock, canções diversas, discursos, declamação de poesia, apresentação de cartazes e outros. Também a comunidade compareceu e elogiou a iniciativa da escola. Por isso, haverá nova programação para o evento ‘Dia de Quem Cuida Mim’